Juro que tinha prometido não escrever sem luz do dia. Mas confesso que me ajoelho às escuras e desacentuadas noites de Maputo. Quem pode ignorar as ruas? Mesmo eu, cigano de araque, não ouso esnobar as forças prostituintes da cidade-sorriso. Mesmo sem uma palavra que agregue ao processo evolutivo da espécie, escrevo. Um parágrafo não vai te matar, nem a mim. Vamos dormir em Réia, pois Titã já foi invadida. Ou deitar na Terra, pois no céu já não dá mais.
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