Se ainda fosse a Ana Hickmann

Hoje, estava eu buscando a letra de uma música e, como de costume, caí em um desses sites como Lyrics Freak, Metro Lyrics, AZ Lyrics. É senso comum que são armadilhas para ganhar dinheiro com anúncios de terceira categoria. É claro, prestam seu serviço à comunidade, mas tem uma imagem particularmente ruim. Comum, quase normal, convivo com isso numa boa – só não gosto quando eles bloqueiam o botão direito do mouse.

Surpresa minha quando vejo um banner com a Giselle Bündchen. Tirei até uma screenshot para provar, está aí do lado. Do ponto de vista de marketing, acho que esse tipo de exposição não é muito agregador para a imagem da modelo e sua linha de produtos Sejaa. Já vi muita coisa nessa Internet de meu deus, e sabe-se que sites de letras (também downloads, cracks, torrents, etc) são bastante irrestritos em relação aos anunciantes. Assim, neste mesmo lugar onde está la Giselle, são mostrados banners de “Compre Emoticons”, “Compre Ringtones”, “Ganhei US$ 3.000 do Google”. Lembrando um princípio de marketing que dita que todos os pontos de contato da marca com seus consumidores devem ser compatíveis com a imagem da mesma, creio que la Giselle deve ter mais cuidado. Entendo que é o mecanismo de publicação de links afiliados que escolhe onde o banner será mostrado (Adsense, por exemplo), mas o próprio mecanismo provê recursos para evitar esse tipo de publicação infeliz.

Como um grande investigador, sempre preocupado com a imagem de nosso patrimônio nacional – la Giselle, cliquei no banner. Foi pior. Além do uso imperfeito da imagem de la Giselle em si, o link de destino do banner não tinha nada a ver com a modelo ou seus produtos. Nada. Era apenas mais um groupon link trap. Pior que isso, era uma promoção de celular. Pior que isso, era uma promoção de celular xinglink dual-chip. Pior que isso, era uma promoação de celular chamado “Hiphone”.

Que papelão, Giselle. Se ainda fosse a Ana Hickmann.