Agora que o Ibope já disse que o “não” vai vencer, como o Martinho Lutero Rei não previa, vamos ao que interessa. Ruby é uma linguagem que já está pelas aí faz um bom tempo. Foi concebida no Japão e ganhou bom conceito no ocidente também. Recentemente, o sucesso de um framework de desenvolvimento de aplicações web em Ruby, o Ruby on Rails, trouxe uma popularidade imensa para a linguagem. Ruby, RoR, está tudo mundo falando.
Como sou um cara cool e sempre na crista, resolvi também dar uma fuçada. Meu objetivo inicial era mais poder falar mal do que outra coisa, mas hoje já aceito a possibilidade de me convencer. “Ficando mais velhos, mais preguiçosos”, já dizia o poeta, “todos vislumbram um dia em que não mais declararão tipos”. Assim, como qualquer calouro entusiasta, tendo a arrebanhar ovelhas dando mole. Sim, você que nunca programou em linguagem alguma ou nunca achou que podia.
O Gartner Group disse que, em vinte anos, até ofertas de emprego para lavador de defunto vão requerer “strong skills” em pelo menos uma linguagem de programação. Imagine médicos, advogados e motoristas de caminhão, então. Pois, não perda tempo: Ruby is the answer. (Lennon dizia “Yes is the answer”, mas, de acordo com as pesquisas, a maioria dos brasileiros acha o contrário.)
Bem, hoje é sábado, é manhã, amanhã de ontem, ontem de amanhã. Eu só queria recomendar um link. Sendo você programador ou não, recomendo o livro Whys (Poignant) Guide to Ruby, versão online CC aqui. A leitura em si já é divertida, sendo que metade do conteúdo é absurdamente alheio a programação, com quadrinhos e histórias do cotidiano.
hahahahaha muito bom!